sábado, 26 de março de 2011

Psiu.

Desejo.
Sim, porque o encontro dos nossos corpos é muito bom.
Umedecida, excitada, molhada, toda vez que penso.

Sim, é porque gosto.
E só gostar é muito bom.

segunda-feira, 21 de março de 2011

um ano.

Faz um ano que moro nessa cidade.
Quem diria?
Quem dirá? Um ano, um pseudonovorelacionamento acabadonãoiniciado, Corinthians, emprego, desemprego, desafetos, emprego, empregos, pessoas incríveis. Amigos poucos. Amigos? Não sei. Gentes lindas na vida, se amigos ou não. Hoje em dia não importa. É bom pegar os pedacinhos de vida dessas pessoas incríveis.
Vida pulsando realmente.
Meu, isso aqui era tudo que eu sempre quis e não sabia.
Mas minha cabeça para de funcionar quando não estou no trabalho...haha. Esse meu primeiro ano de São Paulo não me inspirou a trabalhar o cérebro e escrever um post longo.
Brigada a não sei quem, não sei porque.
Estou aqui e feliz.

sábado, 19 de março de 2011

Fim de sábado

Agora são 23:51.
Sim, estou em casa. Me propus a sair de frente do computador do depois de acabar o meu trabalho e agora ficou tarde para fazer qualquer coisa.
Apesar de basicamente só dormir e trabalhar, o dia foi gostoso. A felicidade da chegada do outono me invade. Me perguntaram se eu sou Wicca de tanto que falo da minha felicidade e da beleza que o outono me traz.
Isso é uma coisa que já vem de muito tempo. Minha percepção fica muito maior nessa época. Acho que a claridade extrema do sol me traz isso. O friozinho que sempre vem junto daquele brilho todo. Isso não tem preço.
Ouvindo insistentemente cidadão instigado. Um rock brega. Isso sou eu quem classifico. Tão delícia. A voz de senhor Catatau é tão sofrida, mas tão acalentadora.
Enfim estou livre. O dia 19 de março passou e eu só lembrei dele no dia 20. O desespero enfim acabou.
"Eu preciso da minha solidão"
Não, morar em São Paulo me fez descobrir que eu não gosto de ser sozinha como há algum tempo imaginava. E o melhor disso tudo é que pessoas lindas estão aparecendo. E acho que uma pessoa linda também está se fazendo dentro de mim.
Ah, queria escrever mais bonitinho, em vez desses garranchos sentimentais.
Desabafos, garranchos sentimentais.
O maior problema que tenho agora é que na minha geladeira só tem uma lata de brahma.

É tô feliz sim, e só por conta do meu umbigo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Sem

Eu não tenho que nada, por que tenho sempre que ser/sentir/fazer alguma coisa?

Eu não gosto de insônia. Amanhã preciso acordar às seis, poxa, senhora, eu não posso me render aos seus caprichos. Não gosto desse estado. Nem quando não tenho que acordar cedo.

Minha cabeça tá do tamanho do mundo inteiro. Eu não sei se estou impressionada ou cansada demais.

É ruim não conseguir identificar o que está te fazendo mal, se tudo vai bem...

"Já faz tempo que saí de casa pra viver no mar"

Ouvir essa música acho que era tudo o que precisava pra me acalmar. matei um pouco a saudade de mim.

Sim, até de mim eu tenho saudade.

sábado, 12 de março de 2011

Cisne

É que quando a gente desencanta tudo começa a encantar.
Minha garganta seca não me deixa dormir e meu nariz entupido ajuda nessa tarefa. Já são três da manhã e o dia seguinte, por mais que seja domingo é pequeno e cheio de coisas pra fazer.
Parte da vida está tranquila e outra não. Daí o motivo da falta de sono. Mas não, nada mais de indagações e coisas pequenas. Que tipo de mulher sou eu, que se preocupa com tão ínfimas mazelas?
Mas é a vida que segue. Preocupação para não me deixar parada num foco só. Tenho que ser tudo ao mesmo tempo agora e não ficar dividindo a vida em fases, em pedaços.
Sim, fui ver Cisne Negro e a parte que disse: a única pessoa que está em seu caminho é você mesmo, caiu como uma luva em minha vida.
Tenho um tanto da esquisofrenia de achar que o mundo conspira contra mim e que só eu estou certa...e sofro muito com isso.
E no mais sinto muitas saudades, saudade de pessoas, das ruas do interior, do cheiro das situações, da comida da Nalija, das histórias do Dennis, das pestinhas do quinto ano, da pulsação da Denise...e de tantas outras coisas.
Mas há mulher nova se formando. A antiga se quebra e se reconstrói a cada dia, todos os dias.
Sim, gratidão. Esse deveria ser meu nome.