quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Sem sentido

Sabe aquela fase estranha da vida da gente, em que nada tá errado e nada tá certo? Tá tudo estranho e fora do lugar, e quando a gente acha que "agora tá no caminho certo" vem uma carreta e bate de frente nos retirando de novo da pista?
É, a minha vida anda assim.
Eu nunca fui boa em expressar sentimentos em relação a ninguém, geralmente eu prefiro ignorar aquela "paixão" e seguir em frente de forma consciente e sensata... Nunca permaneço por um longo tempo morando dentro de um abraço ou tentando ser o lar de alguém. Eu sempre recuo e volto pra minha zona de conforto e fico ali, esperando alguém disposto a mim e a toda essa confusão que eu sou, chegar e me fazer bem de novo.
Sou vulnerável, e ao mesmo tempo morro de medo de me entregar de corpo e alma de novo a alguém só pra ser destruída.
Talvez essa coisa de "amor" nunca chegue pra mim, já que tem que ser recíproco e sempre quem carrega a sacola de corações despedaçados sou eu.
Tenho a mania estranha de tornar a dor da outra pessoa minha, de fazer ela deitar no meu colo e dar carinho até ela adormecer. O que é estranho, já que não gosto de deixar que o mundo me conheça de verdade, sendo exatamente assim. Não estando pronta nunca pra momento nenhum e mesmo assim aceitar tudo de peito aberto sempre.
Essa vida, essa aqui mesmo, fica cada dia mais estranha, vazia e sem sentido.

Alice Padilha

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

 

Mas te vejo e sinto
O brilho desse olhar
Que me acalma
Me traz força pra encarar tudo



Não costumo resmungar em relação a isso, por que na boa, eu me basto. Mas assim, tô sentindo falta. Só um olhar, um colo, sem palavras, sem julgamentos, só afago. Poderia mesmo ser de amigo, aquele amigo bem amor, que só de olhar já sabe de tudo o que está se passando contigo. Não estou precisando de alguém que me diga que tudo vai ficar bem, estou precisando só de um colo e de um cafuné. <3