quinta-feira, 29 de novembro de 2007

1.
qdo sentiu a dor profunda do esquecimento, seu corpo foi todo rasgado e a garganta entupida com um nó que não passava nem agulha.
2.
aquele era o fim de um começo, que nem começava a ser. só um desejo contido de conseguir desvencilhar-se das garras da dependência.
3.
e sumiu baixinho, no canto do sofá, depois daquele infeliz telefonema. as lágrimas rolaram e deixaram seus olhos cheios de beleza.
4.
e nada te dava chance. a chance que talvez teria, o medo arrancava-lhe das mãos.
5.
o medo, sempre o medo. só nào tinha medo de chorar. e também não teve medo de se entregar.
6.
coisas bizarras, duradouras e virtuais
desejos refreados, desejos estilhaçados.
há beleza na alegria?
conte a piada.
veja se tem poesia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vejo um rostinho conhecido e muito querido aqui, heim?
Que feliz poder ler algumas das páginas do seu caderno!
Ui!