segunda-feira, 29 de junho de 2009

é tão estranha a sequência de sentimentos que se tem antes do choro, quando você não pensa que vai chorar naquele momento. as surpresas são sempre estranhas. boas ou ruins. o choro de hoje, foi esse estranho, sem premeditações. e vem como enchurrada de chuva forte que nada barra. você se esforça, se esforça, mas o choro não passa. você não quer que ninguém veja seu choro, nem naquele momento e nem naquele lugar, mas não pode fugir, se trancar no quarto ou no banheiro, pois precisa aparecer. quando pensa que o choro secou, uma simples lembrança já faz as lágrimas pularem dos olhos como cachoeira. até a preocupação de pessoas estranhas brotam e faz emocionar e mais choro...e passa horas, o rosto continua denunciando o choro. o resto do dia ficou perdido. mistura de chateação e ódio. hoje experimentei a sensação de ser um bode expiatório. tapaço na cara. tapas na cara são sempre bem vindos.

sábado, 6 de junho de 2009

ela.

o ar é irrespirável, todos os sentimentos ruins parecem aflorar e ela ficava assim: cansada, mas sem conseguir parar, como se parada, ela estivesse cometendo algum pecado ou alguma cobrança seria feita...ela não gosta de cobranças, não gosta que falem dela. nem pra ela e nem dela. ela não se sente no mundo, os pés não sentem o chão. várias coisas desacontecem e ela fica sem entender. tudo conspira para que sua vida continue assim, sem grandes ou nenhuma emoção. os dias, os meses, os anos passam e ela só deseja que passem mesmo, rumo à alguma coisa que ela não conhece. rumo à alguma coisa quem nem sabe se existe.