domingo, 21 de novembro de 2010

Children of god

Parece que eu não poderia ver outro filme, antes de escrever sobre as sensações do dia em que vi este. Tentei ver "Abutres" do Trapero, duas vezes e nada, na primeira o ônibus quebrou, na segunda os ingressos haviam esgotado.

Não sei se vou conseguir escrever coisas sobre o filme, afinal de contas eu assisto, gosto, sinto o cinema, mas não sou nenhuma crítica ou coisa assim. Bem sabe Nalija que não sou muito de discutir. Mas assim. A única coisa que eu não gostei foi o nome que colocaram na versão brasileira: “Amantes do Caribe”, ...essa é a parte mais desimportante do filme. O negócio marcante foi a libertação do Johnny, o garoto do filme. Identifiquei-me demais, um lance que se danem os outros e não vou mudar, pois sou assim e pronto. Muitas vezes não gosto da maneira que sou e quero mudar, mas se não consigo? O negócio é aceitar e tentar viver da melhor forma possível. Mas assim, se eu fechar meus olhos e poder abrir por um segundo, não sei do que me lembrar. Enfim...

Na saída do cinema encontrei com umas queridas que estavam para a próxima sessão, quase fiquei pra ver, mas precisava ficar com o gosto daquele filme na boca, e mais, precisava de uma celebração. Desci a Augusta em direção ao Studio SP, onde rolaria a tal celebração. Assim, sozinha, como na maioria das vezes. Eu estava com a força do filme pulsando, pensando que poderia fazer o que quisesse: e daí que eu estava sozinha naquele lugar? E daí que eu teria que dançar comigo mesma? E daí e daí?

O que atrapalhou foi o atraso, o ensaio aberto estava marcado pras 23h e só começou depois das 24h, quando o Holger começou a tocar, senti mesmo a alegria que precisava para terminar a noite. Uma festa, eles se divertem tocando e isso deu gosto de ver.

Fui pra casa feliz, o dia seguinte foi meio ruim, mas eu tava bem feliz. Bem mesmo.

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