domingo, 19 de junho de 2011

E, curiosamente...

Eu me amo.
Sim, me sinto oprimida até nos meios "não opressores".
O que me salva é o amor que sinto por mim.
Eu me basto para não enlouquecer, mas isso, de não trocar, de não falar, pesa.
Isso de ser sozinha e se bastar, pesa.
Eu me sinto pesando 15 toneladas.
E quando o amor se vai e sinto o peso de 100 toneladas, grito.
Grito pra dentro.
Quando peso 5, grito e faço um escândalo, ninguém pega na minha mão.
É verdade que ninguém tem tempo ou paciência pra pegar na mão?

Amei essa versão. Acho que pelo andar da carruagem nunca vou cantar essa diferença.

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