quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Ainda sem nome

Dez dias depois da queda, tudo está bem com ela. Voltou a trabalhar, mas assim meio pelo meio. 
Sente muitas dores, não físicas, mas que se tornam, como sempre. Os motivos são outros, mas são os mesmos. 
Uma espécie de lima passou por seus relacionamentos ultimamente. Amorosos ou não. Tenta, tenta e bate de frente. Sem resposta. Mas tenta. Resolveu se abrir, mas corre o risco de parecer uma idiota, como tantos que também julga. 
A vida por ali está um tanto bagunçada. Mas é só porque não está inteira. Falta uns pedaços que ela não se conforma viver sem. Mas não depende só dela. E quando dois não querem, não há um que dê jeito. 
Inclusive, em muitas partes, dois, três, quatro, quinze querem, e até mais. Como no velho clichê: a união faz a força. 
Não reclama. Está feliz. Mas ainda falta, sempre falta.

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