Muitos medos são impostos à minha mente, mas o medo maior é
de expor esses medos.
Todos dizem que desabafar é a melhor saída quando se tem um
problema, no meu caso medos.
Vivo entre o que é certo e o que é errado, sinto-me julgada
a todo momento.
O que eu faço é, em vez de engolir sapos, é engolir medos.
Engolir medos pela vergonha de expô-los.
Tudo perpassa pela vergonha. Como mulheres e como pecadores,
somos sempre expostos à vergonha. É cultural. Mas como nos desvencilhar disso? Como?
Qual é a receita para não se ter vergonha.
Vergonha e liberdade são palavras que fazem parte da minha existência.
A primeira no campo da realidade, a segunda no campo das ideias.
Deveria ser o contrário, eu sei, mas não sou dona da minha própria
vida. Essa é uma vergonha que tenho. E não tenho vergonha de mostrá-la.
Bah!
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