sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dia 1

Sei que é bem chato esse lance de dia 1, dia 2 e tudo o mais, mas é que eu pretendo escrever uma série dos meus dias de viagem ao Chile e saboreá-los a todos e a cada um.
Nunca fiz isso, e confesso que fiquei morrendo de preguiça com a ideia, mas será um bom exercício de lembrança.
Dos preparativos nem se fala, essa viagem vinha sendo germinada a cinco corações. Primeiro uma pulou fora, depois eu senti que o projeto era muito audacioso e poderia não dar certo. Depois não se falou mais nisso, cogitou-se outras viagens e assim, o desejo ficou guardado até meados de novembro, quando eu disse: vamos? E recebi um: VAMOS!! Refeito os outros convites as respostas foram negativas, por diversos motivos, que me cabe julgar.
Pois bem, minha mãe não gosta que eu faça viagens, ela acha um desperdício de tempo e dinheiro, então contar pra ela que eu ficaria 12 dias fora não era tão convidativo, resolvido essa situação, chegou o grande dia!
Embarquei no dia 03 de Janeiro, em um companhia área que sentia duvidosa. Enganei-me para minha alegria, comissários super atenciosos e um que tinha a cara de um personagem de filme cult argentino. Lindo, charmoso, atencioso, olhar penetrante. Claro que eu vi isso tudo sozinha e ele nem sequer notou minha existência.
Depois de algumas poucas horas, chego à parte mais esperada do voo: a Cordilheira dos Andes. Certifiquei-me que viajaria do lado melhor para admirá-las e, claro, na janelinha.

Chorei, é óbvio! Linda, imponente, essa é a Cordilheira dos Andes.
Chegando a Santiago, corri para o Hostel para encontrar minha companheira de viagem, a Bianca, e partirmos para San Pedro de Atacama.
Embarcamos no Tur-bus que nos levaria a Calama, e depois teríamos de partir de lá para San Pedro.
Saindo de Santiago, tudo o que se via era aridez. Incrível como uma paisagem pode mudar dessa maneira em um mesmo país - digo isso, pois fomos à região dos lagos depois.
Árido, porém não menos lindo.
Várias montanhas que, por ignorância geográfica, não sei se pertencem à Cordilheira. Senti ali que seria muito difícil pregar o olho nessas 24 horas de viagem.


Ao longo da viagem, íamos deixando todo o ônibus louco, pois estávamos muito empolgadas e as pessoas do ônibus provavelmente só estavam fazendo um simples itinerário (não percebemos muitos turistas nesse ônibus).
Ao longo do caminho vimos muitas praias lindíssimas, quase desertas, pois parecia que o acesso era difícil, muitas pedras e quase nada de areia.
Embasbacadas, vimos um lindo por do sol, com todas as cores possíveis e imagináveis para tal.

Sim, depois disso dormimos. Porque ninguém é de ferro e nos próximos dias tínhamos muito a desbravar.




Nenhum comentário: