quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Emprego!

Preciso de um emprego!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Samps.

Eita Samps, tanta coisa a gente tá compartilhando né? Tanta emoção, tanta angústia, tanta mudança, tanto abandono e, paradoxalmente tanto acolhimento...acolhimento primeiro que vem da minha família, nunca havia pensado na principal característica da minha família, a solidariedade, tanto os de primeiro grau quanto os outros, não é sempre, mas quando se precisa de fato, sempre tem um pra ajudar, estender a mão.
Ai, deixa pra lá, sono. A cabeça pesada, programinha muito pesado o de hoje: Gomorra! Não, gente, não fiz muita sacanagem, fui, enfim, ver o filme sobre a Máfia Camorra. Fantástico, minucioso. Demorou, mas valeu a pena.

domingo, 8 de agosto de 2010

Dia dos pais

(...) primeira

U.T.I.
hospital todo
cada parte
cada auxiliar
muita saudade
proximidade
vivência em dois meses
e muito mais em uma semana
talvez mais importantes do que a vida inteira.
por isso digo muito mais forte
que não era para ele ter ido
talvez não ficasse de fato
mas sinto que a experiência seria tão única
tão sublime
saudade, muita saudade
dor aguda.

Quase cinco anos...
Saudadona, Janes.
Meu dia dos pais foi gostoso, viu? Fui ver o Corinthians, lá no Pacaembu. Não sei se você aprovaria, peixe que era. De qualquer forma, acho que nem ligaria, seu Santos está uma coisa, você estaria muito feliz com ele.


Não tinha parado pra pensar nisso ainda, seu Janes estaria muito feliz mesmo, ele gostava de um mal feito, gostava muito do Robinho...

Suspiro...Saudade, Janes, muita saudade.
A nossa vida inteira resumiu-se a uma semana.
Eu te amo. Muito.

Amo pra sempre e nunca esqueço.

Sueli e Janes, na festona de 71 anos dele que a minha mãe organizou.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Meus desejos podem se realizar?

Eu quero pegar, sentir, beijar, sorrir, conversar, gargalhar, cantarolar, eu quero vida, quero poder as coisas, quero ter o direito de viver da maneira que desejo. Por que tudo tem que ser proibido? Por que uns podem outros não, quem foi que disse que eu não posso, quem sacramentou isso?
Eu quero reencontrar a doçura, faz tempo que a perdi.
Eu não quero me defender. Quero saber agir.
Quero vida dentro de mim, não quero ser triste, quero ter frescor.
Quero coisas simples, e o velho ditado de que dinheiro não traz felicidade é balela, pra ter/sentir o os meus desejos, preciso dele, não muito, mas preciso.


Quero dar certo, mesmo dando errado.
Tudo pode dar certo? Tudo pode dar certo! Mesmo dando errado.

Cansada

Estou cansada, muito cansada.
Sou errada, muito errada.
Não sei quando isso mudará, não sei se mudará, mas tenho o mínimo de consciência, os erros são todos meus. Sinto que algumas pessoas erram comigo, mas o erro primeiro sempre é o meu. E não sei como mudar isso.
Eu quero tudo, quero muito, mas parece que não tenho direito a ter o que desejo. Por que isso? por que uns podem outros não?
Eu tento colocar na minha cabeça, que sim, que posso, mas é um monte de rasteira sem fim.
Vivia no meu mundinho interiorano e foi só querer eu me mostrar pro mundo, foi só rasteira. Estava tudo lindo no início, tudo reluzente. De repente foi tudo acinzentando - boa metáfora para São Paulo. Paulada em cima de paulada. Mancada (minha) em cima de mancada.
Agora tenho dois dias pra resolver a minha vida.
Será que dá tempo?


sexta-feira, 30 de julho de 2010

Águas revoltas

Pois bem, tenho preguiça de escrever.
Esses quatro meses e meio que estou em São Paulo, renderiam muitíssimas histórias, muita coisa aconteceu por aqui.
Aprendi a ficar mais dura, meu coração já não se encanta tanto quando de trata de relacionamentos afetivos, isso graças à quase relação que me trouxe pra cá - tanta era minha ânsia por me envolver afetivamente com alguém.
É, tinha tudinho pra dar certo - duas pessoas pessoas carentes, que há tempos não tinham nada duradouro e que estavam dispostas a se permitirem ter.
Não deu, nos atropelamos. Hoje, a única coisa que sobrou foi um oi amarelo nas parcas quatro ou cinco vezes em que nos reencontramos.
Não queria muito mais que isso não... talvez esperava um brilhozinho no olho que expressasse - que bom revê-la -, assim, sem ponto de exclamação mesmo.
Eu me perco muito pelo caminho, e saber disso já é meio caminho andado.
Estou ouvindo la valse d' Amelie, isso me deixa emocional demais, sei que isso pode parecer um paradoxo, mas entendam que o que mudou em mim foi a visão do relacionamento afetivo, aquele de duas pessoas, aquele de eu te amo, quero te ver todo dia e te amar pra sempre.
Esse parece que não me alcança mais. Isso é triste, mas não me faz choramingar.
Já disse aqui que gosto muito quando percebo o que está me acontecendo. Hoje em dia tenho me percebido por completo.
Não me vejo mais como uma pessoa pura, que não afetava as pessoas à minha volta. Vir pra São Paulo me fez perceber a pessoa ruim que habita em mim, a pessoa que manca com as outras, que se defende atacando, que fode com tudo e que coloca a culpa nos outros, mesmo sem querer, sem perceber na hora do fato.
Nunca sei como acabar meus escritos, acho que é por isso que faço tanto teste de emprego e não sou chamada. Conclusão não é comigo.

Essas séries de conclusões e rupturas têm detonado comigo.
Curiosamente acho muito bom, dá mais força pra ficar nesse mundo.
A gente não escolhe esse monte de bobeiras pelas quais precisa passar na vida. O negócio é tentar viver de boa, percebendo esse mundo terrível e sem se envolver muito com ele.
Vivemos na era do individualismo, não há como ser diferente.

E pra terminar,
pra domingo, ser corinthiano basta. estamos com as roupas e as armas de jorge. é tudo nosso.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Casa nova

Tanta coisa acontecendo e eu com preguiça de escrever, é porque eu não sei. Sério. Colocar em palavras, sentimentos é uma coisa que não domino. Rs, às vezes até dá certo, mas não é sempre.
Muita coisa aconteceu nesses dois meses e meio em que estou na metrópole, esse troço gigantesco que ainda não tive noção de proporção. Agora as coisas estão calmas demais...e é estranho...estava atrás dessa calma, mas o rebuliço é muito mais.

domingo, 18 de abril de 2010

Depois da euforia inicial...

Está muito difícil...eu achei que seria bom, mas como as coisas estão se afigurando, vem bomba por aí...parece que é tarde demais pra voltar atrás, mas também não acho meios pra continuar...a gente se tortura de várias formas...Tenho medo eu também de me deprimir morando em São Paulo. Estou muito sozinha e todas as companhias possíveis, parecem em outra estação. A companhia que eu queria (e nem é sexualmente falando) criou uma barreraça e me trata com a maior indiferença do mundo...de verdade, que ideia um paulistano de nascença iria querer trocar com uma caipira, como eu.

Daí pensei que não, vou aproveitar da cidade sozinha mesmo...melancolicamente como nos filmes. Mas é difícil...nem eu, a que mais gosta de ficar só no mundo está conseguindo...e creio que venha mais bomba por aí.

Mas preciso estar bem, sobreviver.

sábado, 17 de abril de 2010

Tô com vontade de escrever, mas tudo que tenho para dizer agora é pessoal demais. Tenho um problema grande que é querer que os acasos aconteçam...não, eles não acontecem. Para acontecer na vida, tem que botar pra fazer...rs. Deixar o dar certo, esperar pelo outro, não, isso não funciona...mas fazer também, às vezes, é meter os pés pelas mãos...Ah, esse nem vai ter título...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Não sei enxergar as pessoas

"Falta de imaginação
Não creio que isso vá embotar o desejo, embora digam alguns que é de sua natureza buscar o difícil e desdenhar o fácil. Mas o certo é que, entre o desejo e a realização, o prazo diminuiu. Imaginação exige tempo, demora, frustração, desvio. Corpos se oferecem, se tomam, como cervejas, mas parece que, se aumentou o acesso físico ao corpo alheio, reduziu-se a capacidade de imaginar. Sexo, talvez, sem erotismo."
Trecho de artigo do filósofo Renato Janine Ribeiro.

Dá vontade de esquecer mesmo as relações...tudo acaba em frustração, em perda antes de chegar ao final do caminho. E parece que sempre será assim. Parece que está arraigado na cabeça dos homens, de que tudo o que vem fácil, não é gostoso...parece que as mulheres são sempre tratadas como um troféu que se conseguiu a muito custo. Não concordo em atribuir a uma mulher o rótulo de "fácil" só por que ela se entrega na relação com um cara. É toda muito subjetiva essa discussão...as pessoas dizem e se desdizem o tempo todo. As lésbicas lutam contra o preconceito, contra a discriminação, mas elas mesmas o fazem em relação às mulheres que não o são, como se só as mulheres que não gostassem de homens, gostassem de si mesmas. Li num blog feminista: "mulheres e lésbicas", rs...como se as lésbicas não fossem mulheres. Que segregação é essa? São todas mulheres e pronto, independente de com quem transam. Eu fico meio desacreditada de tudo. As pessoas todas não aceitam o que fogem ao seu modo de vida, e aí de quem não pertencer a um grupo...ai de quem for estrageiro como eu. Não se tem liberdade pra nada, tudo o que é diferente, não se encaixa, é repudiado. Esse texto está meio sem nexo, comecei a falar de uma coisa e terminei falando de outra, sem um elo entre ambas, mas isso aqui não é um teste e posso escrever da maneira que bem entender, esse espaço é meu e aqui eu me sinto muito bem. É que tenho pensado muito nessas coisas, de relacionamento, de feminismo, de autodeterminação, mas não consigo organizar as ideias. Estou vivendo experiências novas pra mim até então, estou me testando de fato, coisas estão acontecendo em minha vida. Confesso que não consigo lidar com as coisas, sempre meto meus pés pelas mãos. Muita gente costuma dizer que se aprende com relacionamentos anteriores. Eu não. Mas talvez, dessa vez, eu tenha evoluído bastante. Meu maior problema é que carrego uma chaga, que o tempo não faz curar...mania de perseguição, nunca consigo enxergar a verdadeira relação das pessoas comigo, sempre penso que estão me subjulgando, daí me revolto e a merda toda está feita. Eu não sei enxergar as pessoas, eu não sei.

sábado, 27 de março de 2010

Mas um post da saga.


Continuando a saga, de que exceto dois queridos - Pat e Lalan, de que ninguém lê esse blog e nele posso desabafar à vontade, sem que ele me julgue ou me olhe torto, mais umas palavras sobre essa minha vida torta - que eu mesmo entorto a cada dia que passa.

Ano passado falando com a Nalija a respeito de casamento e o escambal (sim, já nos preocupamos com isso, pois não há nem sinal dele), ela mencionou o que uma amiga dela tinha dito, a cerca de se chegar aos trinta e não ter se casado ainda...que os homens que se aproximarem de uma mulher solteira aos 30, sempre vão pensar que alguma coisa estranha acontece com ela...ou que ela é desequilibrada emocionalmente, ou que gasta horrores e depois não tem como pagar, que é pegajosa etc.

Será que é isso o que está acontecendo comigo? Então, sem tirar que ninguém se aproxima de mim (talvez por ter esse medodamulherdetrintaanossolteira) Quem se aproxima, logo logo já se afasta. Geralmente nem há um segundo encontro...hehe. E quando você pensa que enfim alguma coisa vai acontecer, que você vai finalmente esquecer as mágoas do passado, sacudir a poeira e dar a volta por cima, se permitindo um novo envolvimento de fato, o cara, depois de te fazer acreditar, - é claro que inconscientemente - que isso aconteceria, vira pra você e fala : Não, não é bem assim, não é isso o que eu quero agora.

Confesso que meu emocional é instável, que gasto mais do que ganho, que sou pegajosa, mas porra! Eu gosto de mim, cara! Será que ninguém vê que tenho muitas coisas a oferecer sim! É fácil demais lidar comigo, é só me tratar bem, quando isso acontece, a maioria dos meus pseudoproblemas se esvaem...Mas tá...

Estou aqui vivendo meus dias de BBB, há duas semanas, não saio de casa praticamente. o fato é que não estou em casa, estou há duas semanas, no centro de São Paulo, poderia estar fazendo o que eu mais gosto aqui, que é andar pelas ruas desse imenso caos, mas parece que estou grudada ao chão desse apartamento...e não estou reclamando não, pois estou gostando disso. O motivo por não estar saindo é que estava estudando pra um concurso. Concurso pra pastar, pois trabalhar na educação no estado de São Paulo, é pedir pra passar raiva, trabalhando muito e ganhando pouco, aliás, em todo lugar é assim, nuns mais, nuns menos, mas professor é sempre raça odiada pelos governantes, descaradamente ou não.

Bem, é só.

Reitero, está tudo claro e eu não estou sofrendo.

Nota.

Estou com calor, mas a música horrível que vem lá de baixo é bem pior...eu busco coisas pra minha vida, que eu mesmo não entendo...dá sempre tudo torto. A parte boa é que já não culpo mais os outros...ótimo.

sábado, 20 de março de 2010

Estrangeiro.

Tenho perdido várias postagens, por falta de habilidade com esse meu computador...não gosto de mouse, o primeiro professor de informática que tive, gostava de usar comandos, ou melhor, atalhos. Peguei gosto por esse modo de usar o computador, mas o lance é que não conheço todos e às vezes uso alguns que não me favorecem...
Tenho vivido de modo estrangeiro, aos poucos me deparo com situações a vencer e que quase aos trinta, por pura falta de maturidade e experiência, não consigo transpor...cheguei à conclusão de que, sendo um ser humano, preciso me civilizar, senão é melhor que viva entre os bichos, pois, a única coisa que nos diferencia dos animais, que não são humanos, é a capacidade que, nem todos têm (PRESENTE!!!) de nos portar de forma civilizada. O bom é que, diferentemente de tempos atrás, não incomodo mais ninguém com os meus pseudoproblemas. Adoro esse espaço aqui. Só desabafo, sem precisar ouvir nada.

Não foi pra isso que ele foi criado, porém, serve de terapeuta...

Eu tô cansada.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Vendida.

O mundo prestes a cair sobre a minha cabeça e eu apenas querendo um emprego legal. Vendida, é exatamente assim que me sinto. Como se não tivesse controle sobre minha própria vida. Como se os problemas todos não existissem, como se as pessoas todas não existissem. Não dominar a norma culta (ou seria puta?) é um crime, para quem se formou para trabalhar com ela. Não sei quando vou parar de me autossabotar (seria essa a grafia?) - dúvidas, assolam a minha cabecinha de vento. Não quero ver ninguém...o ideal é ficar nessa redoma que mesmo construí. Ela é segura, mas até quando? Os dias passam e o cerco está se fechando. Mas dominar a norma culta da Língua Portuguesa, agora é questão de honra, nem que seja pra pedir esmola corretamente.
Gritar: O nome dele é vocês que vão dizer.
É nóis que tá. Pelo Corinthians toda licença é permitida.

terça-feira, 16 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

Algumas Informações.

Em algumas informações, situado no canto esquerdo da página desse blog, coloquei professora de Português e Artes...Porém era o que estava sendo ano passado, esse ano, fui por um dia professora de História, outro de Ciências e outro de Inglês...e como é horrível ensinar Inglês na escola, mas deixa isso pra lá. O que me incomoda é o meu derrotismo...me sinto muito mal, pedir emprego me parece pedir esmolas...nesse mundo parece que só quem é digno é aquele que tem alguém para indicá-lo...chegar com seu humilde currículo, entregar e falar com as pessoas não é suficiente, suficiente é ter alguém pra falar que te conhece, só assim.

Tá f*, a medida que o tempo passa me sinto mais mal, tô parecendo uma coisa esquisita, sem contar que longe dos olhos da minha mãe, não consigo me concentrar e estudar...f*


Por isso que quis ficar por lá...


Eu sou mesmo uma marionete.


E uma criança, que o pai precisa ficar pondo pilha.

Cadê meu pai?

sábado, 6 de março de 2010


Corinthians grande,
Sempre Altaneiro
És do Brasil
O clube mais brasileiro.

Frase preferida

Acho que uma das coisas mais bonitas que escrevi na vida é: Tudo está claro e eu não estou sofrendo.

Pois bem:

Tudo está claro e eu não estou sofrendo.

Apesar de estar tudo quebrado aqui por dentro.

Reconstruir.

A casa vai ficar novinha em folha.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Corinthians, Corinthians, meu amor é o Timão.

Corinthians, cada minuto...dentro do meu coração.


Pra hoje, ser Corinthiano basta.
É nóis.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Eu gosto da paz do banco de trás...



Essas são as primeiras palavras de uma música que gosto muito do Arcade Fire: In the beckseat.
No clipe, uma das mocinhas mais lindas que já tive notícia em minha vida, entra num transe estranho, rola no chão e tudo isso ao som de instrumentos eruditos, nem sei se tocados de uma maneira tão erudita assim...disso talvez a Patrícia possa falar já que convive nesse meio, de músicos eruditos...coisa fina chique (expressão que ela inventou lá pelos idos da faculdade).
Esse início de ano tá bem f*, uma bagunçona federal...vacas magras, falta de emprego, muitas mudanças e eu não estava preparada...com sentido pois não sou afeita à mudanças e talvez maiores ocorrerão...esperar pra ver se vai me sobrar coragem...

Voltando ao Arcade Fire...sempre volto a ouvir quando as coisas estão meio cinzas...mas sei lá. Estranho isso que estou sentindo...parece que as coisas vão tomar rumo...mas ao mesmo tempo sinto que estou velha demais pra viver nessa incerteza...de empregos não definidos...
Melancolia do cacete...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Bomdia 2

Voltando a falar de Fabíola, ela fez um comentário curtinho na postagem que escrevi sobre ela, entretanto, me mandou um sms cheio de amor...rs. Como a Vanessa aqui, professora que é também ama manifestações públicas de afeto, transcreverei aqui o sms. Nem perguntei se podia.
Vamos lá:
"Adorei a declaração de amor, mesmo não achando que seja tudo isso, mas gostei muito e me deu um rebuliço no coração! Também sou feliz por saber que você faz parte da minha vida e da minha história e que assim continuará sendo! Te amo assim de um jeito sem palavras...só sei que sinto uma alegria transbordante quando penso na sua existência e no quanto somos felizes em nos possuir."
Não é mole não, baby! Aqui é família, aqui é corinthians! É nóis!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bomdia


Minha prima Fabíola merece o sobrenome que tem...além de ser honrada pelo Silva é claro, tem também o Bomdia. Foi um erro no cartório, mas que se encaixou perfeitamente. Ela é professora e atriz, melhores profissões também não poderia ter, gostando de ser amada do jeito que gosta...rs. A verdade é que a Fabíola tem um coração maior que o mundo, faz qualquer um morrer de rir, tem sempre um bom conselho pra dar...coisas que você não encontra em qualquer lugar. Tenho muita sorte por ela pertencer à minha família, pois por mais que o tempo passe ou o mundo caia sobre as nossas cabeças, a gente não vai se perder. Nessas férias ainda descobri nela mais uma profissão, a de fotógrafa...rs. Sensível que é, também tem um olhar incrível pra fotografar. Essa aí do lado é dela.
Te amo Fabs.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Sofrer por amor é peidar na farofa.

Ela assistia às novelas, via os personagens chorando (por amor) e se odiava por fazer parte desse coro.
Mas ela sabe o quão ridícula é por isso e também julga ridículas as outras pessoas que o fazem.
Enquanto uns comem terra para saciar a fome, outros choram por amor. Choram por que o filho da puta do outro não tem a mesma vontade de estar junto, por que o filho da puta do outro não lhe rende carinhos e não satisfaz seus desejos fornicalescos.
Sofrer por amor é peidar na farofa*.
Ps: Mas a dor de amor é física e de difícil controle. É uma doença que na maioria das vezes, não há imunidade que proteja o corpo de quem a sente.
* peidar na farofa é mais uma das falas da minha querida prima fabíola que ilustrou como ninguém o que eu fiz na madrugada do dia dezenove de dezembro passado.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quem tem preguiça de viver?

Esse blog demora pra ser atualizado, pois não tenho internet residente e às vezes o que posto aqui já está atrasado também, por que escrevo algumas coisas a mão e só depois, bem depois posto aqui. Esse, é um escrito do dia 27 de dezembro. É que nesse dia, indo de três lagoas a andradina, alguns dias depois de acontecimentos mui desagradáveis, algo que gosto muito aconteceu: perceber o que se passa na minha vida...tudo o que estava fazendo, há tempos, é ter preguiça de viver. O sofrimento todo inventado se resume nessa preguiça que eu tenho (e que tenho vencido dia a dia) de viver as coisas, as pessoas, as situações. Escolha boba que não me trouxe a tranquilidade que supunha obter me comportando dessa maneira. Depois de um tombo que eu mesma me dei, tive um insight e como um viciado que comemora ficar limpo por mais um dia, também busco dia a dia não cair nessa preguiça.

ui delícia. me amo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Indicativo

O que será que está acontecendo comigo? Eu sempre fui tão cuidadosa com as pessoas, nunca consegui deixar ninguém na mão, agora ando tão desleixada, tão deixando tudo ao léu. Não estou levando nada a sério. Até minhas relações pessoais estão fugidias. Tá tudo meio esquisito, estou querendo tocar um "foda-se" para todo mundo. Lembro do velho safado, o Bukowsky, mas não tem jeito de me transformar na personificação feminina daquele louco. Minha educação foi cristão demais para que isso aconteça. Não tô gostando de nada. Nada me apraz.
Amo palavras, mas algumas me dão verdadeiro asco. Tenho aqui em minha frente um vasinho de flores murchas, todas caídas com o caulezinho virado pra baixo, exceto uma, que mesmo murcha consegue olhar para cima, esperando não sei o quê. Talvez seja essa a metáfora da minha existência presente. Não estou caída, mas completamente sem viço, nenhum brilho nos olhos. Nenhum brilho na pele ou cabelos. Assim olhando para cima, mas sem esperar nada, pois sei que a atitude de brilhar só parte de mim. De forma consciente ou não, sou eu quem escolho estar acesa ou apagada. Mas reafirmo que estou vivendo no indicativo. Não me queixo, está tudo claro e eu não estou sofrendo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

25 de Outubro.

Coloquei a "saia mais leve, aquela de chita" para ir à minha primeira vez ao Pacaembu. Gosto muito das coisas, sentimentos eu tenho aos montes, não foi diferente nessa situação. Já fazia um tempo estava aguada para ver o Corinthians jogar, quase fui em Prudente na primeira rodada contra o palmeiras, mas a ainda bem que não deu certo, não pelo resultado desastroso daquela partida, mas sim pra ter a chance de ver o Corinthians no lugar mais lindo, da forma mais fina. Como foi minha primeira vez e caipira que só quase assisti o jogo longe da gaviões, mas antes de começar o jogo fomos pra lá. Me enfiei no meio dos gaviões e cantei gritando até não sair mais voz, pulei feito louca, me descabelei e nem consegui ficar triste com a derrota por 1x0. Saí do estádio em estado de graça, queria ligar pra todas as pessoas que conhecia pra dividir aquilo que com certeza não entederiam, foi um gozo, uma explosão...afe. Estava lá no meio dos quase 24.000 que foram mesmo sabendo que o time não tinha nenhuma chance de ganhar o campeonato, mas que mesmo assim seguem, acompanham e torcem por um time que está para além de vitórias ou derrotas. Ninguém consegue explicar essa paixão que se tem pelo Corinthians. O Corinthians não deve ser entendido e sim sentido. Eu achava que entendia essa paixão. No dia 25 de outubro, senti. Uma das mais felizes experiências da minha vida.
Eu nunca vou te abandonar por que te amo, eu nunca vou te abandonar por que te amo, eu sooooou CORINTHIANS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!







quarta-feira, 16 de setembro de 2009

True love will find you in the End

Eu prefiro mesmo acreditar que o amor vai chegar, pois sei muito bem como é gostoso vivê-lo. Enquanto não chega...vou me enamorando de coisas e tentando pôr a "saia mais leve, aquela de chita", sair flutuando e "enlou-crescendo" por aí.
ai ai santa palestra do val...hoje meus alunos até falaram que eu estava mais bonita...
TER OU NÃO TER NAMORADO
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
Artur da Távola.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mesmo que mude.

"(...)para conversar, nunca é muito tarde pra ligar." Essa parte é a mais gostosinha. E tome paulada.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lembranças

ela tem saudades de uma lembrança muito bonita.
louca, passou o dia inteiro na faculdade estudando pra um seminário, sem cabeça nem tempo para ele. ele sem se coformar com isso - pois ele não a queria, mas também não a largava - no final do dia aparece com um lindo pão recheado, um que eles juntos tinham vistos no folheto do supermercado e que também era febre entre os amigos universitários - gostoso e barato - detalhe que ela também não havia comido o dia inteiro. foi bonito comer aquele pão junto. ele havia terminado tudo com ela - não queria, mas também não a largava - mas ainda ligados. hoje menos...distância.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

É sempre amor mesmo que mude.

Estou numa fase super gostosa. Ouvindo essa música sem parar.
Ela me fala tanta coisa. Burra acorda. Se desprende.
E lá vamos nós a mais uma semana de meninos animalescos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu tenho preguiça

Ouvindo uma música que o Cartola fez pouco antes de se casar com a dona Zica, Nós Dois, lembrei da Patrícia, sempre que conversamos lá vem ela com a pergunta:
-Tá com algum romance?
-Eu não. Aqui não tem nada.
-Mas tem que procurar...
-A não, tenho preguiça...não gosto de procurar, parece que se procurar aí que nada acontece...


Pois bem, a parte da música é a seguinte: “(...) chega de tanta procura”.

Observando as pessoas, noto mesmo que estão sempre a procura, sempre namorando, sempre ficando com alguém, não entendo direito esse conceito de fila anda. E nessa eu fico...meses e meses sem romance. Sem experimentar essas sensações malucas de erros e acertos, frustrações...etc etc....

Eu tenho preguiça de procurar...

sábado, 1 de agosto de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

surpresa

e olha que tem gente que lê esse blog, gente? e até comenta e me corrige e adorei!

domingo, 26 de julho de 2009

agora vai.

a gente tem essas manias bobas de pensar que numa determinada situação nossa vida vai mudar e que tudo (tudo) vai melhorar...estou numa fase assim. levando um monte de tapões na cara e achando que isso vai resolver.
as férias escolares acabam hoje e na terça volto ao batente. esse lance de ser professora ainda me causa muito medo, é muita responsabilidade e confesso que as vezes empurro com a barriga. hoje pensando no corinthians, lembrei da frase: rala que rola, isso deveria ser encarado como um mantra por todos aqueles que pensam em conquistar coisas na vida...como conseguiu o coringão naquela fase "braba" do ano passado.
estou com muita vontade de vida. fico pensando que sou muito velha pra ter esses pensamentos, mas poxa! que culpa tenho de não ser um talento precoce...toda! né? mas tudo certo.

sábado, 25 de julho de 2009

já já começa tudo de novo e que bom! essas férias me cansaram demais...tô doida pra voltar a trabalhar e tentar concretizar alguma resolução antes de findar o ano. meu problema é querer demais e fazer de menos. terrível, tanta coisa que tenho vontade de fazer e simplesmente não me movimento pra fazer acontecer. tentar nesse meio de ano, agir (e agir mesmo) como se estivesse no início, cheia de gás para novas realizações.
ai que coisa mais chata.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ser ou não ser...mãe.

ouvindo dead kennedys...grata surpresa, conheci por acaso e agora ouço sem parar, sabe aquelas manias de ouvir uma coisa até enjoar?
além de ouvir dead kennedys sem parar, estou também com o costume idiota de chorar com todo filme que vejo, até os mais águas com açucar que existem, começou com A dona da história, depois Ele não está tão afim de você. hoje foi com Eu e as mulheres e com um não tão água com açucar, mas não menos previsível: Coisas que perdemos pelo caminho.
algumas cenas tem falado comigo, coisas como relacionamento, insegurança, covardia na hora das escolhas. ando me questionando muito, me comparando com outras pessoas (isso é massacrante) não conseguindo ser coisas que realmente gostaria de ser...e ainda me culpando por não querer ser outras coisas: mãe por exemplo.
hoje especificamente senti isso, essa tal culpa, ou sei lá que sentimento é esse...voltando pra casa ao dobrar uma esquina, dei de cara com uma cena: uma bexiga azul voando e um pedacinho de gente chorando desesesperadamente.
a mãe do menino, tentava acalmá-lo, dizendo que dentro de casa havia outra, mas não adiantava, ele queria aquela. dei uma de mãe e sai correndo atrás da bexiga e a coloquei nas pequeninas mãos que antes tentava conter as lágrimas.
isso não o fez chorar menos. mesmo com a bexiga nas mãos, o trauma por tê-la quase perdido, não se desfez. entrou correndo pra casa dele...não queria correr novamente o risco de perder seu tesouro azul.
ainda tem Alice no país das maravilhas pra assistir, será que vou chorar também?
eu acho que sim. só pra fortalecer o costume...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

de volta aos dias comuns

fico olhando minha insegurança e psicopatia e fico "louca" comigo mesmo. psicótica mesmo, mas ninguém sabe disso, digo, ninguém sabe a que ponto chego com essas minhas loucuras conscientes, mas psicopatias a parte, ontem me encontrei com amigos muito queridos, que fiz no tempo de santa casa...é só disso mesmo que tenho saudade. e nem sei mesmo se é saudade, mas tenho um querer bem incrível com essas pessoas, não gostamos das mesmas coisas, não temos a mesma opinião sobre as coisas de nossa ínfima vida, mas são gente de verdade e pra caramba. tipo de gente que você pode encontrar depois de muito tempo e se divertir muito, como se o tempo não tivesse passado. acho isso, um fenômeno incrível. quando era adolescente, não acreditava que pudesse desenvolver conversa com pessoas que tivessem o pensamento diferente do meu, sabe aquela ilusão besta que gente legal é músico, ator, hippie. pura besteira. o que gosto hoje em dia é de gente de verdade, gente comum...são esses que "brilham muito". hoje em dia sou comum, na verdade acho que sempre fui. ser artista, atriz, correr atrás desses sonhos nunca foram mesmo minha praia. de uma certa forma hoje em dia sou sim uma artista, mas uma artista da vida comum, daquelas que tem que matar um leão por dia e que quer sim crescer como uma simples professora, ops, simples nada. sou ótima! ahahaha trilhar esses caminhos de gente comum e de verdade é o meu objetivo. ser professor é uma responsabilidade social. o mundo não é só feito de artistas, é preciso ter pessoas boas em todas as áreas e não é vergonha nenhuma se matar todos os dias, gritar um pouco, ficar esgotada com a energia daqueles moleques do ensino fundamental. ai ai e minha psicopatia? só vai melhorar quando eu souber a "arte de virar a página", esse é o nome de um livro da adriana falcão, vi numa livraria de prudente, quase comprei, pois afinal de contas os textos dela são super gostosos de ler, mas freei. seria como comprar um livro de auto ajuda, e não, não me permito fazer isso! rs. fraca sim. sou eu! como diria doug. e voltando ao encontro de ontem, no final da noite eu e a sandrinha pagamos a conta, com mais quatro homens na mesa...rs mas o detalhe é que eles chegaram depois e pediram somente uma cerveja pois já estavam embreagados de vodka e del vale. saimos ainda com o título de feministas. mas em tempo esclareci, que não se tratava disso, pois não sou uma...rs. é meu projeto de vida...rs feminista e vegetariana. tá longe ein...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

é tão estranha a sequência de sentimentos que se tem antes do choro, quando você não pensa que vai chorar naquele momento. as surpresas são sempre estranhas. boas ou ruins. o choro de hoje, foi esse estranho, sem premeditações. e vem como enchurrada de chuva forte que nada barra. você se esforça, se esforça, mas o choro não passa. você não quer que ninguém veja seu choro, nem naquele momento e nem naquele lugar, mas não pode fugir, se trancar no quarto ou no banheiro, pois precisa aparecer. quando pensa que o choro secou, uma simples lembrança já faz as lágrimas pularem dos olhos como cachoeira. até a preocupação de pessoas estranhas brotam e faz emocionar e mais choro...e passa horas, o rosto continua denunciando o choro. o resto do dia ficou perdido. mistura de chateação e ódio. hoje experimentei a sensação de ser um bode expiatório. tapaço na cara. tapas na cara são sempre bem vindos.

sábado, 6 de junho de 2009

ela.

o ar é irrespirável, todos os sentimentos ruins parecem aflorar e ela ficava assim: cansada, mas sem conseguir parar, como se parada, ela estivesse cometendo algum pecado ou alguma cobrança seria feita...ela não gosta de cobranças, não gosta que falem dela. nem pra ela e nem dela. ela não se sente no mundo, os pés não sentem o chão. várias coisas desacontecem e ela fica sem entender. tudo conspira para que sua vida continue assim, sem grandes ou nenhuma emoção. os dias, os meses, os anos passam e ela só deseja que passem mesmo, rumo à alguma coisa que ela não conhece. rumo à alguma coisa quem nem sabe se existe.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

"o meu amor já não tem mais tanta frescura, a minha vida não suporta compostura"

é incrível como mudei. eu estou percebendo isso e estou achando ótimo. nada de nervoso mais às quintas e sextas...nada de ficar chorando e reclamando da vida para as pessoas que estão à minha volta...por mais que não esteja, está tudo ótimo em minha vida. não me preocupo mais com coisas pequenas e nem fico ranhetando, ruminando as coisas...as vezes falo e é só, sem ficar batebdo na mesma tecla.ficando leve. com a beleza de quem é feliz (mesmo sem ter motivo pra isso).

domingo, 17 de maio de 2009

fabs querida.

"gostas do delírio, baby?"

adoro essa frase, assim como o programa onde a ouvi: o alto falante da rede minas, o nome do cara é adriano falabela, um monstrão estranho que apresenta um quadro que se chama a enciclopédia do rock. eu nunca a empreguei, por mais que tivesse vontade...nunca tive propriedade pra isso. mas nem sei mesmo o que pretendia ao começar falar nisso...rs. eu só digo uma coisa: tem certas coisas no mundo que eu olho e fico surpreso! outra frase que gosto mas essa eu já usei bastante, é do lirinha. mas sério, é foda como a minha intuição tem funcionado ultimamente...eu fico bobinha quando as coisas se derramam na minha frente do jeitinho que imaginei que fossem acontecer...mas isso não é papo para se publicar. ultimamente tenho conversado comigo mesma. muito toda vez que começo a pensar besteira corro a ler: a escola de frankfurt luzes e sombras do iluminismo, por mais que não esteja entendendo muita coisa, pressinto que está me fazendo um bem imenso. mas beleza. deixa tudo isso pra depois.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"o tempo todo vou me perguntando quando essa paranóia vai se acabar..."


faço minhas as palavras de andreia dias, minha diva do momento. quando essa paranóia vai se acabar? quando deixaremos de ser espionados, analisados, julgados por outras pessoas? até que ponto esse estar preocupado, querer só o seu bem é realmente válido? eu não sei. não sei o que as pessoas pensam sobre autonomia...autenticidade...brilho interior...brilho próprio, essa baboseira toda subjetiva que não leva nem pra frente, nem pra trás. estou passando por um momento ímpar em minha vida. dá tudo dando certo, tudo do jeito que deve ser. o que eu mais queria era trabalhar em minha área e isso está acontecendo maravilhosamente bem. mato um leão por dia, mas eu amo isso. estou me gostando mais que nunca e me ouvindo também. sem querer agradar as pessoas para receber atenção em troca depois. dando um valor enorme na mulher que me colocou no mundo, que essa sim merece toda a reverência do universo. está certo que a vida amorosa não vai muito completa, mas não me preocupo com isso agora. mantenho histórias do passado sim, mas sem nenhuma esperança de conto de fada, príncipe encantado, essa onda toda...mantenho por que é gostoso, prazer garantido, nem preciso me preocupar com a cláusula "ou tenha seu dinheiro de volta", por que o prazer é garantido! mantenho por que quero e só por isso. puro capricho. já não espero que me vá resgatar desse mundo e me colocar numa bolha, pra viver só isso. não espero nada de ninguém. não sou ainda um espírito livre, mas estou no caminho. bonita assim, com a beleza que a tranquilidade e a felicidade trás e se ninguém estiver vendo: f-se. eu me sinto, me felicito, me desejo, me como, me vivo. no indicativo!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

memorial do amor inquieto.
nome perfeito para se dar ao amor. amor mesmo, na acepção real do termo não é de fato inquieto, mas quem é que sente amor que não seja inquieto. sempre, mesmo que do outro lado. a inquietação sempre está presente, pulsando, viva. ardendo. não me diferencie amor de paixão. acho que não há diferenças. o amor sempre é inquieto. se for a dois, cada dia um se responsabiliza pela a inquietação. se for sozinho, esse só, se enquieta todo dia, toda hora. amor. o que será mesmo isso?
aff, quero esse estado de bolinha sempre.
é tão bom, parece que nada existe pra atingir. mas o problema é que se quer fazer algo de realmente interessante. será que alguém vive em estado bolinha, sem ter bolinhas? engraçado isso. e na verdade é tudo parte de uma grande baboseira. estou feliz que o corinthians ganhou o paulista, mesmo os adversários dizendo que o paulistinha é de bosta. outra coisa que acredito é em vibrações positivas e quanto a isso o Ronaldo é mesmo peça fundamental para o cor estar tão bem. feliz assim. está tudo bem comigo. risos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

e eu te amo, viu vanessa?
ando dando muitas rasteiras em mim mesmo. me destruindo sozinha por conta dos outros. tempo para mim. preciso disso, sem pensar nos outros. isso parece papo de adolescente, eu sei, mas é como me sinto. não me vejo, não me sinto, não me vivo. passo os dias a esperar que algo aconteça, enquanto que o tempo de esperar que algo aconteça já passou faz pelo menos uma década...rs.
perceber o problema já é um grande passo.

domingo, 12 de abril de 2009

felicidade só vai existir de fato quando eu for uma só. por enquanto ainda sou duas, preocupações alheias e falta de controle da situação. sentimento de posse não concretizado, saber que as pessoas são livres me dói. eu abriria a mão de ser livre pra ter todos que quero. todos gente, coisa, lugar. selvagem você me pegou. cibelle. aff aff. quem escolheu esse rosto pra mim? adoro que isso aqui seja meu. isso é meu.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

e não é que estou vivendo no indicativo. super feliz. falta coisas é claro, por que é de lei faltar, mas estou feliz. vivendo no indicativo. não me sinto lesada, não me sinto triste. até me sinto mais leve (sabendo que ainda estou muito pesada...rs) feliz assim.