quarta-feira, 16 de setembro de 2009

True love will find you in the End

Eu prefiro mesmo acreditar que o amor vai chegar, pois sei muito bem como é gostoso vivê-lo. Enquanto não chega...vou me enamorando de coisas e tentando pôr a "saia mais leve, aquela de chita", sair flutuando e "enlou-crescendo" por aí.
ai ai santa palestra do val...hoje meus alunos até falaram que eu estava mais bonita...
TER OU NÃO TER NAMORADO
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão, é fácil. Mas namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção não precisa ser parruda, decidida; ou bandoleira basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado é quem não tem amor é quem não sabe o gosto de namorar. Há quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, cinema sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa e quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar. Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas; de carinho escondido na hora em que passa o filme; de flor catada no muro e entregue de repente; de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar; de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, de fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira - d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro. Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada, ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo. Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria. Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. ENLOU-CRESÇA.
Artur da Távola.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Mesmo que mude.

"(...)para conversar, nunca é muito tarde pra ligar." Essa parte é a mais gostosinha. E tome paulada.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Lembranças

ela tem saudades de uma lembrança muito bonita.
louca, passou o dia inteiro na faculdade estudando pra um seminário, sem cabeça nem tempo para ele. ele sem se coformar com isso - pois ele não a queria, mas também não a largava - no final do dia aparece com um lindo pão recheado, um que eles juntos tinham vistos no folheto do supermercado e que também era febre entre os amigos universitários - gostoso e barato - detalhe que ela também não havia comido o dia inteiro. foi bonito comer aquele pão junto. ele havia terminado tudo com ela - não queria, mas também não a largava - mas ainda ligados. hoje menos...distância.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

domingo, 23 de agosto de 2009

É sempre amor mesmo que mude.

Estou numa fase super gostosa. Ouvindo essa música sem parar.
Ela me fala tanta coisa. Burra acorda. Se desprende.
E lá vamos nós a mais uma semana de meninos animalescos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Eu tenho preguiça

Ouvindo uma música que o Cartola fez pouco antes de se casar com a dona Zica, Nós Dois, lembrei da Patrícia, sempre que conversamos lá vem ela com a pergunta:
-Tá com algum romance?
-Eu não. Aqui não tem nada.
-Mas tem que procurar...
-A não, tenho preguiça...não gosto de procurar, parece que se procurar aí que nada acontece...


Pois bem, a parte da música é a seguinte: “(...) chega de tanta procura”.

Observando as pessoas, noto mesmo que estão sempre a procura, sempre namorando, sempre ficando com alguém, não entendo direito esse conceito de fila anda. E nessa eu fico...meses e meses sem romance. Sem experimentar essas sensações malucas de erros e acertos, frustrações...etc etc....

Eu tenho preguiça de procurar...

sábado, 1 de agosto de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

surpresa

e olha que tem gente que lê esse blog, gente? e até comenta e me corrige e adorei!

domingo, 26 de julho de 2009

agora vai.

a gente tem essas manias bobas de pensar que numa determinada situação nossa vida vai mudar e que tudo (tudo) vai melhorar...estou numa fase assim. levando um monte de tapões na cara e achando que isso vai resolver.
as férias escolares acabam hoje e na terça volto ao batente. esse lance de ser professora ainda me causa muito medo, é muita responsabilidade e confesso que as vezes empurro com a barriga. hoje pensando no corinthians, lembrei da frase: rala que rola, isso deveria ser encarado como um mantra por todos aqueles que pensam em conquistar coisas na vida...como conseguiu o coringão naquela fase "braba" do ano passado.
estou com muita vontade de vida. fico pensando que sou muito velha pra ter esses pensamentos, mas poxa! que culpa tenho de não ser um talento precoce...toda! né? mas tudo certo.

sábado, 25 de julho de 2009

já já começa tudo de novo e que bom! essas férias me cansaram demais...tô doida pra voltar a trabalhar e tentar concretizar alguma resolução antes de findar o ano. meu problema é querer demais e fazer de menos. terrível, tanta coisa que tenho vontade de fazer e simplesmente não me movimento pra fazer acontecer. tentar nesse meio de ano, agir (e agir mesmo) como se estivesse no início, cheia de gás para novas realizações.
ai que coisa mais chata.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

ser ou não ser...mãe.

ouvindo dead kennedys...grata surpresa, conheci por acaso e agora ouço sem parar, sabe aquelas manias de ouvir uma coisa até enjoar?
além de ouvir dead kennedys sem parar, estou também com o costume idiota de chorar com todo filme que vejo, até os mais águas com açucar que existem, começou com A dona da história, depois Ele não está tão afim de você. hoje foi com Eu e as mulheres e com um não tão água com açucar, mas não menos previsível: Coisas que perdemos pelo caminho.
algumas cenas tem falado comigo, coisas como relacionamento, insegurança, covardia na hora das escolhas. ando me questionando muito, me comparando com outras pessoas (isso é massacrante) não conseguindo ser coisas que realmente gostaria de ser...e ainda me culpando por não querer ser outras coisas: mãe por exemplo.
hoje especificamente senti isso, essa tal culpa, ou sei lá que sentimento é esse...voltando pra casa ao dobrar uma esquina, dei de cara com uma cena: uma bexiga azul voando e um pedacinho de gente chorando desesesperadamente.
a mãe do menino, tentava acalmá-lo, dizendo que dentro de casa havia outra, mas não adiantava, ele queria aquela. dei uma de mãe e sai correndo atrás da bexiga e a coloquei nas pequeninas mãos que antes tentava conter as lágrimas.
isso não o fez chorar menos. mesmo com a bexiga nas mãos, o trauma por tê-la quase perdido, não se desfez. entrou correndo pra casa dele...não queria correr novamente o risco de perder seu tesouro azul.
ainda tem Alice no país das maravilhas pra assistir, será que vou chorar também?
eu acho que sim. só pra fortalecer o costume...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

de volta aos dias comuns

fico olhando minha insegurança e psicopatia e fico "louca" comigo mesmo. psicótica mesmo, mas ninguém sabe disso, digo, ninguém sabe a que ponto chego com essas minhas loucuras conscientes, mas psicopatias a parte, ontem me encontrei com amigos muito queridos, que fiz no tempo de santa casa...é só disso mesmo que tenho saudade. e nem sei mesmo se é saudade, mas tenho um querer bem incrível com essas pessoas, não gostamos das mesmas coisas, não temos a mesma opinião sobre as coisas de nossa ínfima vida, mas são gente de verdade e pra caramba. tipo de gente que você pode encontrar depois de muito tempo e se divertir muito, como se o tempo não tivesse passado. acho isso, um fenômeno incrível. quando era adolescente, não acreditava que pudesse desenvolver conversa com pessoas que tivessem o pensamento diferente do meu, sabe aquela ilusão besta que gente legal é músico, ator, hippie. pura besteira. o que gosto hoje em dia é de gente de verdade, gente comum...são esses que "brilham muito". hoje em dia sou comum, na verdade acho que sempre fui. ser artista, atriz, correr atrás desses sonhos nunca foram mesmo minha praia. de uma certa forma hoje em dia sou sim uma artista, mas uma artista da vida comum, daquelas que tem que matar um leão por dia e que quer sim crescer como uma simples professora, ops, simples nada. sou ótima! ahahaha trilhar esses caminhos de gente comum e de verdade é o meu objetivo. ser professor é uma responsabilidade social. o mundo não é só feito de artistas, é preciso ter pessoas boas em todas as áreas e não é vergonha nenhuma se matar todos os dias, gritar um pouco, ficar esgotada com a energia daqueles moleques do ensino fundamental. ai ai e minha psicopatia? só vai melhorar quando eu souber a "arte de virar a página", esse é o nome de um livro da adriana falcão, vi numa livraria de prudente, quase comprei, pois afinal de contas os textos dela são super gostosos de ler, mas freei. seria como comprar um livro de auto ajuda, e não, não me permito fazer isso! rs. fraca sim. sou eu! como diria doug. e voltando ao encontro de ontem, no final da noite eu e a sandrinha pagamos a conta, com mais quatro homens na mesa...rs mas o detalhe é que eles chegaram depois e pediram somente uma cerveja pois já estavam embreagados de vodka e del vale. saimos ainda com o título de feministas. mas em tempo esclareci, que não se tratava disso, pois não sou uma...rs. é meu projeto de vida...rs feminista e vegetariana. tá longe ein...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

é tão estranha a sequência de sentimentos que se tem antes do choro, quando você não pensa que vai chorar naquele momento. as surpresas são sempre estranhas. boas ou ruins. o choro de hoje, foi esse estranho, sem premeditações. e vem como enchurrada de chuva forte que nada barra. você se esforça, se esforça, mas o choro não passa. você não quer que ninguém veja seu choro, nem naquele momento e nem naquele lugar, mas não pode fugir, se trancar no quarto ou no banheiro, pois precisa aparecer. quando pensa que o choro secou, uma simples lembrança já faz as lágrimas pularem dos olhos como cachoeira. até a preocupação de pessoas estranhas brotam e faz emocionar e mais choro...e passa horas, o rosto continua denunciando o choro. o resto do dia ficou perdido. mistura de chateação e ódio. hoje experimentei a sensação de ser um bode expiatório. tapaço na cara. tapas na cara são sempre bem vindos.

sábado, 6 de junho de 2009

ela.

o ar é irrespirável, todos os sentimentos ruins parecem aflorar e ela ficava assim: cansada, mas sem conseguir parar, como se parada, ela estivesse cometendo algum pecado ou alguma cobrança seria feita...ela não gosta de cobranças, não gosta que falem dela. nem pra ela e nem dela. ela não se sente no mundo, os pés não sentem o chão. várias coisas desacontecem e ela fica sem entender. tudo conspira para que sua vida continue assim, sem grandes ou nenhuma emoção. os dias, os meses, os anos passam e ela só deseja que passem mesmo, rumo à alguma coisa que ela não conhece. rumo à alguma coisa quem nem sabe se existe.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

"o meu amor já não tem mais tanta frescura, a minha vida não suporta compostura"

é incrível como mudei. eu estou percebendo isso e estou achando ótimo. nada de nervoso mais às quintas e sextas...nada de ficar chorando e reclamando da vida para as pessoas que estão à minha volta...por mais que não esteja, está tudo ótimo em minha vida. não me preocupo mais com coisas pequenas e nem fico ranhetando, ruminando as coisas...as vezes falo e é só, sem ficar batebdo na mesma tecla.ficando leve. com a beleza de quem é feliz (mesmo sem ter motivo pra isso).

domingo, 17 de maio de 2009

fabs querida.

"gostas do delírio, baby?"

adoro essa frase, assim como o programa onde a ouvi: o alto falante da rede minas, o nome do cara é adriano falabela, um monstrão estranho que apresenta um quadro que se chama a enciclopédia do rock. eu nunca a empreguei, por mais que tivesse vontade...nunca tive propriedade pra isso. mas nem sei mesmo o que pretendia ao começar falar nisso...rs. eu só digo uma coisa: tem certas coisas no mundo que eu olho e fico surpreso! outra frase que gosto mas essa eu já usei bastante, é do lirinha. mas sério, é foda como a minha intuição tem funcionado ultimamente...eu fico bobinha quando as coisas se derramam na minha frente do jeitinho que imaginei que fossem acontecer...mas isso não é papo para se publicar. ultimamente tenho conversado comigo mesma. muito toda vez que começo a pensar besteira corro a ler: a escola de frankfurt luzes e sombras do iluminismo, por mais que não esteja entendendo muita coisa, pressinto que está me fazendo um bem imenso. mas beleza. deixa tudo isso pra depois.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"o tempo todo vou me perguntando quando essa paranóia vai se acabar..."


faço minhas as palavras de andreia dias, minha diva do momento. quando essa paranóia vai se acabar? quando deixaremos de ser espionados, analisados, julgados por outras pessoas? até que ponto esse estar preocupado, querer só o seu bem é realmente válido? eu não sei. não sei o que as pessoas pensam sobre autonomia...autenticidade...brilho interior...brilho próprio, essa baboseira toda subjetiva que não leva nem pra frente, nem pra trás. estou passando por um momento ímpar em minha vida. dá tudo dando certo, tudo do jeito que deve ser. o que eu mais queria era trabalhar em minha área e isso está acontecendo maravilhosamente bem. mato um leão por dia, mas eu amo isso. estou me gostando mais que nunca e me ouvindo também. sem querer agradar as pessoas para receber atenção em troca depois. dando um valor enorme na mulher que me colocou no mundo, que essa sim merece toda a reverência do universo. está certo que a vida amorosa não vai muito completa, mas não me preocupo com isso agora. mantenho histórias do passado sim, mas sem nenhuma esperança de conto de fada, príncipe encantado, essa onda toda...mantenho por que é gostoso, prazer garantido, nem preciso me preocupar com a cláusula "ou tenha seu dinheiro de volta", por que o prazer é garantido! mantenho por que quero e só por isso. puro capricho. já não espero que me vá resgatar desse mundo e me colocar numa bolha, pra viver só isso. não espero nada de ninguém. não sou ainda um espírito livre, mas estou no caminho. bonita assim, com a beleza que a tranquilidade e a felicidade trás e se ninguém estiver vendo: f-se. eu me sinto, me felicito, me desejo, me como, me vivo. no indicativo!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

memorial do amor inquieto.
nome perfeito para se dar ao amor. amor mesmo, na acepção real do termo não é de fato inquieto, mas quem é que sente amor que não seja inquieto. sempre, mesmo que do outro lado. a inquietação sempre está presente, pulsando, viva. ardendo. não me diferencie amor de paixão. acho que não há diferenças. o amor sempre é inquieto. se for a dois, cada dia um se responsabiliza pela a inquietação. se for sozinho, esse só, se enquieta todo dia, toda hora. amor. o que será mesmo isso?
aff, quero esse estado de bolinha sempre.
é tão bom, parece que nada existe pra atingir. mas o problema é que se quer fazer algo de realmente interessante. será que alguém vive em estado bolinha, sem ter bolinhas? engraçado isso. e na verdade é tudo parte de uma grande baboseira. estou feliz que o corinthians ganhou o paulista, mesmo os adversários dizendo que o paulistinha é de bosta. outra coisa que acredito é em vibrações positivas e quanto a isso o Ronaldo é mesmo peça fundamental para o cor estar tão bem. feliz assim. está tudo bem comigo. risos.

terça-feira, 21 de abril de 2009

e eu te amo, viu vanessa?
ando dando muitas rasteiras em mim mesmo. me destruindo sozinha por conta dos outros. tempo para mim. preciso disso, sem pensar nos outros. isso parece papo de adolescente, eu sei, mas é como me sinto. não me vejo, não me sinto, não me vivo. passo os dias a esperar que algo aconteça, enquanto que o tempo de esperar que algo aconteça já passou faz pelo menos uma década...rs.
perceber o problema já é um grande passo.

domingo, 12 de abril de 2009

felicidade só vai existir de fato quando eu for uma só. por enquanto ainda sou duas, preocupações alheias e falta de controle da situação. sentimento de posse não concretizado, saber que as pessoas são livres me dói. eu abriria a mão de ser livre pra ter todos que quero. todos gente, coisa, lugar. selvagem você me pegou. cibelle. aff aff. quem escolheu esse rosto pra mim? adoro que isso aqui seja meu. isso é meu.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

e não é que estou vivendo no indicativo. super feliz. falta coisas é claro, por que é de lei faltar, mas estou feliz. vivendo no indicativo. não me sinto lesada, não me sinto triste. até me sinto mais leve (sabendo que ainda estou muito pesada...rs) feliz assim.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

www.garapa.org

domingo, 15 de fevereiro de 2009

aconteceu algo muito chato e traumatizante em minha vida no último final de semana. poderia ter evitado mas como adivinhar que coisas chatas vão acontecer? mas desses traumas pelo menos uma pontinha de coisa boa dá pra tirar. eu vivo muito aérea no mundo. não sei de nada, como me portar em diversas situações. sou um serzinho vagando aí no mundo, achando que até sabe muita coisa. mas quê? sei de nada nadinha. nadinha mesmo. mas mesmo com um monte de coisa chata ainda gosto de estar aqui. nesse mundo louco. mas corri pra baixo da saia da minha mãe. justo porque quis fugir um pouco dessa barra, foi acontecer o que eu não desejava... tem um montão de coisa bonita nesse mundo tbém. tem sim. eu por exemplo. sim as vezes me ataca a autoestima elevada.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

tara na vida.
estou estranhamente feliz, minha vida não está tão tranquila assim, mas mesmo assim estou feliz. poucas aulas. pouco dinheiro. pouco amor. mas a tranquilidade de cada dia não depende disso. definitivamente. prova viva é o meu comportamento. agente é o que importa. e o que é agente senão o conjunto disso tudo? sei lá, não sei explicar...estou bem pra caramba. essa é a verdade.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

o moptop é muito mas muito legal. delícia de ouvir.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

insubstâncias II

a minha cabeça me faz muito mal. estou aqui, tendo que acordar daqui a quatro horas e não vejo nem sombra de sono. primeiro por ter acordado às 10h00 e segundo porque minha cabeça é meu carrasco. poderia enumerar dez mil culpas alheias, mas ainda tenho sanidade para saber que culpa mesmo, niguém tem. nem eu mesma. agora liguei a tv. minhas ideias que nem existiam. se embaralham e não conseguem tomar forma no papel. ninguém é obrigado a nos querer sempre às voltas, o importante é querermos estar e estarmos. eu tenho conseguido colocar isso em prática, mas às vezes a situação é maior do que a força que tenho para enfrentá-la. e assim a minha cabeça roda, se desespera e coloca a culpa nas pessoas. e pior, ainda me tira o sono. eu queria dormir para esquecer e dormir também para descansar. "dormir e não sonhar, apenas dormir e não sonhar" . sem sucesso. 1h00 da manhã. eu sei que meu nome é sem jeito. faz tempo já. eu deveria ter feito isso a mais tempo. escrever. palavras desconexas. ai que ódio da minha cabeça. e da minha conduta. preciso de isolamento urgente. vontade de ser no mundo. estou sempre no gerúndio, no subjuntivo. eu quero o modo da certeza. quero viver a vida no indicativo.

madrugada de algum domigo de dezembro/2008
12h54.


ps: meu travesseiro também é péssimo.

domingo, 25 de janeiro de 2009

eu não vou nem com bomba.
fala da carol que se aplica perfeitamente a mim.
ai to com vontade de sumir virar pó.
mentirinha...acho que ainda tenho chances de reverter esse jogo.
a cada tapa eu devo aprender alguma coisa, não é possível não aprender com esse monte de cagada.
aff, ainda bem que ninguém vê isso.
escrever tudo mesmo e sempre voltar pra não esquecer as promessas feitas.
2x0 pros concursos. já já eu ganho deles...
por que isso?
como posso eu ser tão lesada dessa maneira.
perder provas de concursos, esse é o fim!
ai ai.
socorro.
onde vou esbarrar desse jeito?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

demorar muito é um problema. minha vida é cheia desses problemas, deixar tudo pra depois...a tal da proscratinação...rs aprendi isso na super da virna, revista ótima, não sabia o quanto. outro problema é não assumir as coisas. não assumo os amigos, os possíveis novos amores. por isso quase não os tenho. bersuit é muito bom. faz me emocionar. dá até vontade de chorar ouvindo. gosto da argentina. talvez seja por não conhecer direito ou por ser bom mesmo. preciso estudar mais. gostar mais das coisas. assumir mais as coisas. fazer um pacto para viver. un pacto para vivir.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ai que saudade de morar em minha casa.
ai que vontade de ter um computador pra ficar escrevendo todos os dias por aqui. que saudade do gustav. que saudade do meu corpo tão cansado de estar descansado. faz tempo que não sei o que é descanso. e por isso mesmo estou feliz. as vezes dá tristeza o ofício, mas a quantidade de olhinhos te gostando é muito maior. esses olhinhos são bem temperamentais, não sei lidar com alterações de humor e personalidade de pessoas que não me são íntimas, é estranho.
eu os amo.
e até os que não me amam. mas só no ofício.

ai que vontade da vida.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

alhures
eu gosto muito de me sentir do jeito que estou, como se fosse só no mundo. como se morasse numa casa sem dividir com ninguém. solidão é tora mas a maior parte do tempo é necessária, esse cantinho foi criado para coisas impessoais, mas não sou escritora...não consigo me distanciar daquilo que escrevo, pois escrevo para desabafar, não tem lógica qualquer. mas me deixa triste estar fodida e estar morando numa cidade como essa...gostaria de me foder bem longe daqui e sozinha, mesmo...ou talvez com algum bicho. agora tem o arnaldo, agora tô gostando dele...quando cheguei em casa levei um susto, praguejei, empurrei com o pé (quase chutando), mas gato parece que tem uma coisa de querer te conquistar, ronrona, roça, te ganha...mas não tenho muita paciencia pra bicho não, gosto do bicho que são das outras pessoas, como a mila por exemplo. algumas coisas estão sendo destruidas, graças a deus. talvez os castelos parem de cair no meio do caminho e se reconstruam, mas melhor não. o duro é que vou pra casa...e lá tem um monte de gente...
.

sábado, 12 de julho de 2008

escrevo pois tenho vontade de que minhas palavras sejam as certas. sei que não são. sei que são enfadonhas...sei que gosto de música e de coisas intensas, por mais que não o seja. só de vez enquando, de vez enquandinho...muito raro, na maioria das vezes em que sou intensa, estou só. passa bem rapidinho. tem vezes que tenho vontade de me comer de tanto que me amo. mas só as vezes também. e tem vezes que os pernelongos querem me levar. já pensou que imagem bizarra, não digo bonita, mas imagine a notícia. garota levada por uma nuvem de pernelongos. em minha dispensa isso quase acontece, é assustador acordar naquele quarto, ver que dormi acompanhada daquele monte de seres de fato é assustador. meu rosto estava até ficando deformado...não. isso é exagero. gosto de exageros. ainda não cresci e parece que vai demorar. não tenho vocação para ser intensa. ser intensa é não viver nesse mundo. ser intensa é não ter contas a pagar, é não ter e não tomar pra si responsabilidades. intensidade. palavra feia e um significado tão bonito.

sábado, 10 de maio de 2008

- o fato é que eu até hoje não aceitei a maneira que vc acabou tudo comigo. por isso eu vivo tão machucada.o fato é que eu ñ acredito em mim de verdade p/ tentar nada com força e coragem de corinthiana...o fato é que eu nem sou corinthiana.como tbém nem gostava do faustão, da Portela, daquele teólogo que vc gosta (nem é o leonardo boff), de um molequinho aqui vizinho meu e de trilhões de coisas que eu adotei, por que vinham de vc...eu ainda nem descobri nietzsche. comprei dois livros dele e no fundo um deles sempre foi comprado pra vc. até seu jeito de não acreditar em deus eu acho lindo... e fico só tentando, insistindo, forçando...mirabolando mil jeitos de me tornar alguém e agora de arrumar uma maneira de viver em prudente, só p/ vc me enxergar... o fato é que estou muito cansada. o duro é que ñ consigo e ñ quero te tirar da minha vida. te amo, amendoim...



- o fato é que eu até hoje não terminei com vc à maneira que gostaria, gostaria vai no passado mesmo, por isso nos machucamos tanto.o fato é que não acredito em mim de verdade p/ tentar algo com vc.o fato é que eu tbém não gostava de uma porrada de músicas que hoje gosto, o fato é que nem nietzsche pode-se dizer que é mais meu do que seu. até do seu jeito de acreditar em deus, não disso eu não gosto não, mas se vc não percebeu, até nisso mudei um pouco. e fico só tentando, sonhando em arrumar um jeito de morar em prudente pra vc ir me visitar. o fato é que estou muito cansado. o bom é que não consigo e nem quero te tirar da minha vida. te amo Beleza. Do menino de boné e bermuda.



escreve-se coisinhas gostosas sem querer

sábado, 19 de abril de 2008

Sangue
A moleza que dá no corpo quando sai, é uma das melhores partes, me sinto mais feliz quando ele sai do que com o fato de estar salvando vidas de alguma forma. O ato de doar sangue, no meu caso, é um ato de extremo egoísmo, não penso na pessoa que possa receber meu sangue, quando penso em doar sangue, só penso em mim, no prazer de ver aquele líquido denso e do vermelho mais rico, sair das minhas veias, me dar aquela moleza gostosa e sem nenhuma dor...me sinto extremamente leve.

sábado, 12 de abril de 2008

quem quer vir aqui, me fazer companhia?

segunda-feira, 31 de março de 2008

e eu aqui teimando em escrever. perdi o sono. na verdade ele nem chegou. ele não tem vindo. todas as noites, há algum tempo, tem sido assim. ele demora a chegar e vai-se embora antes que o dia amanheça...uma espécie de amante. é engraçado, o sono tem sido o meu único amante, e o pior é que ele nem me afaga direito, nem se achega com carinho, não me abraça, nem envolve. ele se achega em forma bruta, em forma de necessidade. em forma de cansaço. não me deixa aproveitar dele com todas as delícias que pode proporcionar quando vem de forma gostosa, quando vem suave, quando vem em forma de descanso.
tô com saudade de ser envolvida. a única coisa que me envolve é a lembrança e a saudade. e essas duas me apertam e me fazem perder o ar. quando a falta de ar se achega é por que meu amante não virá tão cedo. me decidi levantar e escrever. que é bom, pois afasta a falta de ar. escrevo mesmo que as palavras não sejam boas.

sábado, 29 de março de 2008

eu gosto muito de estar alheia à tudo isso.
china, dengue no rio, gaza, israel, bush e seus iraques, afeganistãos e sei lá mais o que. só acredito em filosofia de boteco. é, nessas que agente comenta, briga, esbraveja e no dia seguinte só se lembra, por causa da ressaca, pois essa, é física, não há como esquecer.
uma delícia ouvir, quando menos se espera: oi professora!! será que sou uma super star, pra ser gritada assim na rua? podem chegar, abraço a todos...coisa mais linda são os alunos. mesmo gritentos, provocativos, eu os amo todos, até os que não conheço. me preocupando com eles, estarei fazendo algo de fato. protestos, indignação...a mão na massa mesmo, ninguém põe. e nem deve ser por mal não, é por que quem muito fala, nada faz. quem faz mesmo, se ocupa fazendo e não protestando. radical? talvez. mas nem...estou longe de qualquer radicalismo.
quem me conhece sabe, faço mil concessões.

quinta-feira, 27 de março de 2008

agora, só depois de dois anos estou dando meus passinhos de verdade. estou querendo mesmo e não me escondendo. sim, é de uma forma extremamente primária, mas de algum jeito teria de ser. tenho medo, muitos medos. tenho uma vontade imensa de ser verdadeira, competente, mas no início não tem como, isso virá, pois tenho consciência, virá com a experiência.
é muito gostoso sim dar aulas. com o tempo serei a professora que desejo. por enquanto, só projeto, ou melhor, mini projeto de uma.

domingo, 23 de março de 2008

hoje assim, feliz. com a beleza e calma de quem é feliz.
motivos? tenho um. intenso e sensível.
hoje tenho a calma de me fazer feliz e de gostar da minha própria vida.
hoje estou com a coluna ereta e o nariz empinado. puxando assunto, rindo e me divertindo com pessoas que nunca vi antes, com a falta da barreira que crio antes de abordá-las, como se eu fosse proibida de conhecê-las do nada, sem antes ser apresentada.
feliz sim.
páscoa hoje, será mesmo um momento de transição?
sim, tem sido a cada dia. e percebendo essas minhas falhas que me deixam feia, vou tentando me construir bonita. como especialmente hoje me sinto.

quinta-feira, 20 de março de 2008

azedume, esse é meu nome hoje. eu gosto de ouvir palavras de conforto, mas pra que servem? as palavras não ficam gravadas. direções? trava. quantas palavras bobas. ainda bem que isso é só meu, ou quase só meu. no início queria que fosse impessoal. pretensões de escritora mesmo, mesmo que sem nenhum talento. mas aos poucos mesmo sem querer a coisa para a ser pessoal demais, daí se apaga algumas coisinhas, deixa-se guardadas algumas como rascunhos e quando se dá conta, tá a vida aí toda escancarada. como se fosse mesmo um diário.

quarta-feira, 19 de março de 2008

hoje eu queria escrever algo bonito e tocante, emocionante. mas não consigo. nem sei se especialmente hoje, estou sentindo coisas tão emocionantes. meu desejo era sentir, pois a data 19/03, traduz o que de mais bonito e intenso aconteceu na minha vida. nada que eu imaginasse durar tanto tempo. nada que eu imaginasse se tornar tão significativo pra mim. nada que eu imaginasse me fazer tão feliz e me fizesse sofrer tanto também. depois dessa experiência, fica difícil chegar a uma outra no mesmo nível. parece que tudo é meio desbotado. as conversas não teriam o mesmo sabor. os pensamentos não bateriam tanto. o dia de hoje é como um aniversário pra mim. tem a mesma relevancia...gosto muito de aniversário. ai. queria escrever um texto grande. me falta transpiração.

terça-feira, 11 de março de 2008

insubstâncias

a menina de saia rodada não sabia o que queria ser quando crescesse e assim dizia às vezes: quando crescer, serei eu mesma. ela nunca soube que se ser é impossível. nunca se é, sem ser um pouco dos outros. ela escrevia nua em seu quarto e queria junto à sua pele, uma outra. pele e pelancas. pele e palavras moles. pele e olhares de amor. pele e bocas tortas. pele e um dedo que trabalha. pele pele pele.
-quer saber?
-não, não quero.
-mas por que você nunca quer ouvir o que quero dizer?
-então diz...
-não quero mais.
-então tá, é bom que você me poupa de frases feitas e pensamentos ultrafilosóficos.
levantou a cabeça, olhando com meio olho, virou-se deitando a cabeça novamente e deixou-se dormir um sono petrificado, sem ruídos.
e em meio à seus pensamentos ultrafilosóficos, também sem ruídos, imergiu num sono que há muito não experimentava.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

do jeito que te quis, nunca, nem um dia, vou querer mais. o que há dentro de mim é um vazio e eu já não tenho mais perspectivas utópicas, meu anseio político e revolucionário já adormeceu, minha vida se tornou numa apatia em que tudo está bem, que sempre há o lado bom das coisas ruins. meu coração aprendeu a ter tolerancia, e não sei até que ponto isso é bom. já me encerrei dentro de mim e seu olhar que antes tinha o poder, hoje já não me descerra mais. a catarse que é um sentimento essencial pra o movimento da roda dos mundos particulares, em mim já se tornou pó, já não existem mais lágrimas, não existe mais dor, os poemas já não fazem sentido, meus heróis onde estão? quem os matou? eu mesmo. com minha falta de vontade de lutar contra aquilo que me aniquila, com minha falta de utopia, com a carga de realidade que se instaurou nessas últimas décadas. os jovens envelheceram, os velhos são só lembranças do tempo em que mudavam o mundo, ou pior, são só o esquecimento.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

ela achou que passar o carnaval inteiro na posição horizontal, sem nada fazer a não ser, descansar e cansar um pouco, foi a melhor idéia de todos os tempos. numa cidade em que nada lembrava a época do oba oba, do alalaôôôôôô, a não ser o vazio e o silêncio de um lugar em que a tradição carnavalesca não é cultivada. quem poderia ter essa idéia tão fantabulosa? e o pote de ouro encontrado no último dia? maravilhamento. ela gosta da vida sim, apesar de não vive-la. vive?